Falar em placidez hoje em dia, em qualquer situação, pode soar estranho, principalmente com tanta correria, barulho e angustia que são trazidas à mesa no momento das refeições.
A palavra placidez é sinônima de serenidade, calma, leveza, tranquilidade, já o antônimo é agitação, gritaria, fúria, barulho, correria e angustia.
Acredito piamente que com um pouco mais de placidez à mesa, poderíamos conter exponencialmente determinados fenômenos psíquicos precursores da obesidade, a saber: gula, compulsão e/ou hiperfagia.
De modo que devemos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas:
É possível estabelecer placidez diante do barulho e a pressa, no momento que se está sentado à mesa para fazer as refeições?
Se estiver atento, não será difícil perceber que entre o barulho e a pressa existe um espaço, é neste espaço que surge a placidez e o silêncio.
É possível sentar-se à mesa num estado de silêncio e perceber a paz que existe ao contemplar e levar a comida à boca, mastigando-a com calma e serenidade?
É no silêncio da mente que reina a paz e a placidez à mesa.
A inspiração para este InfoPROVE surgiu do poema Desiderata, cujo significado latim é “coisas desejadas”, do escritor americano Max Ehrmann (1872-1945).
Eis o do texto do poema: “Vá placidamente por entre o barulho e a pressa e lembre-se da paz que pode haver no silêncio”.
Portanto, é no espaço entre o barulho e a pressa – no silêncio da mente –, que devemos perguntar a nós mesmos, o seguinte: O que, como, e por que comemos.
De modo que, sugiro a você Provador(a), a refletir profundamente sobre o texto em referência, para que possa encontrar talvez por insight, a sabedoria para guia-lo com placidez nos momentos em que estiver se alimentando.
Procure observar com total atenção a cor, o sabor, textura, quantidade, qualidade e, o descansar dos talheres sobre o prato toda vez que estiver mastigando cuidadosamente os alimentos, pois, este é o intervalo da placidez ou do silêncio entre o barulho e a pressa.