Uma grande parte das doenças a que somos acometidos, se curam por si mesmas, outras mesmo com algum tipo de tratamento não melhoram e, outras melhoram com algum tipo de tratamento, entretanto, a meu ver, cabe a cada um, decidir se quer ser curado ou, se quer continuar doente.
Em muitas situações, parece haver um esforço do doente, para manter a doença em detrimento da cura. A doença às vezes é utilizada como meio de expressão, como por exemplo, para obter apoio, acolhimento, atenção e até para recusar ou deixar de fazer algo.
Podemos notar nos sujeitos obesos, um ardente desejo pelo emagrecimento, entretanto, a maioria resiste em adotar um estilo de vida compatível e saudável.
Atacar a obesidade por intermédio da cirurgia ou medicamentos, pode não resultar no seu desaparecimento, pois, estes métodos não interferem na mudança de vida, nas causas e no papel que a obesidade desempenha na vida do sujeito obeso.
Tratar o sujeito obeso e não propriamente a obesidade como um fim em si, é o caminho adotado pelo PROVE®. O importante neste processo é tratar o sujeito e não extirpar a obesidade, afinal, a causa não está na obesidade, muito menos nas comidas e bebidas, e sim no próprio sujeito.
Poderíamos perguntar por exemplo o seguinte: Por que o sujeito obeso está precisando de estar obeso? O que o impede de expressar através do peso ideal?
Não é fácil encontrar respostas que atenta a todos, mas sim perguntas: É possível estar obeso (a) para agradar a perversão ou fetichismo do companheiro (a)? É possível gostar de estar gordo para agradar alguém?
Porém, não é tão difícil avaliar estas perguntas, principalmente se considerarmos que apenas algo em torno de 1% dos casos de obesidade são de origem orgânica, enquanto os outros 99% estão associados a fatores como: sedentarismo, meio-ambiente, psiquismo e hereditários.
De modo que, no campo da obesidade a palavra chave chama-se – contradição. A engrenagem que dá vida a essa palavra e que oculta os segredos mais profundos do sujeito obeso, chama-se carência.
E o que é a carência, senão um estado de insatisfação que mina a consciência do sujeito, encaminhando-o à contradição de: querer uma coisa e fazer outra completamente diferente?
Portanto, atacar a obesidade seria o mesmo que atacar o doente e não a doença. O objetivo do PROVE®, é tratar o doente e não a doença.