Curiosamente, as representações das formas humanas de pessoas obesas são de mulheres e nunca de homens. Uma dessas representações é a de Vênus de Wilendorf, datada do período Paleolítico (20.000 até 30.000 a.C)- idade da pedra lascada – que retrata uma mulher excessivamente obesa com seios e abdome avantajados.
Outras figuras paleontológicas representam da mesma forma mulheres obesas, essa tendência vai até o final do período neolítico (12.000 até 4.000 A.c.) – idade da pedra polida. Da mesma forma, esculturas pré-históricas gregas, babilônica e egípcia também apresentam esculturas de mulheres com abdomens largos, quadris e coxas amplas e, nunca de homens obesos.
Embora essas figuras representassem mulheres obesas, não se sabe ao certo, se são representações realísticas ou se refletem um ideal artístico, para simbolizar um sonho de abundância e fertilidade, num período da história marcado pelo risco de extinção da espécie humana pela fome.
De lá para cá muitas coisas mudaram, estar gordo hoje pode até significar abundância para alguns, desta feita direcionada equivocadamente para o corpo em detrimento da perda de qualidade de vida.
A obesidade constitui num pré-requisito para a entrada de inúmeras doenças, das dores articulares ao câncer.
Segundo a InternationalAgency for Research on Cancer (Aarc), braço da OMS, atesta que no Brasil em 2012, 4.883 câncer de mama, 898 de esôfago, 2.327 de endométrio, 258 de ovário e 2.783 de cólon e reto foram atribuídos à obesidade.
Mesmo assim a obesidade continua crescendo, os dados não mentem:
O INCA – Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva, estima-se para 2016, um terrível diagnóstico – 61.200 novos casos de câncer relacionado à obesidade.
Se emagrecer é benéfico, reduz os riscos de inúmeras doenças e principalmente do câncer, porque resistimos tanto em emagrecer? Embora nossa dimensão adulta, racional e madura encare o emagrecimento como benéfico, nossa dimensão infantil quer que as coisas continuem do jeito que estão, pois no fundo teme em mudar. O PROVE®, atua essencialmente na tentativa de convencer essa criança, que não há perigo na mudança.